Estiveram presentes os assessores: Sr. Nelson Rodrigues do Santos,
Doutor e professor em
Medicina Preventiva e Social da UNICAMP e também presidente
do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (IDISA), bem como o Sr. Carlos
Signorelli, Mestre em urbanismo, professor, filósofo, membro da Comissão de Fé
e Política do Regional Sul I, cabe salientar que o mesmo foi presidente do CNLB
e atualmente exerce assessoria do laicato em todo Brasil. Ambos assessoraram o
Encontro Estadual.
Com muita propriedade os
assessores conduziram o principal eixo de reflexão do encontro, que tinha como pressuposto
fazer um olhar interno e externo em relação ao desenvolvimento da CF 2012 na
Igreja e sociedade, sendo que este mesmo olhar avançaria em relação as
políticas públicas de saúde em nosso país.
“O modelo de atenção que vigora em nossa sociedade é o da “oferta” devido
a falta de uma consciência social dos Direitos Humanos Básicos; falta de um
processo civilizatório e, um conjunto de valores sociais; ausência do exercício
de uma “Democracia Política” que vigore os quatro anos do mandato vigente.”
Afirmou Dr. Nelson quando versava sobre o modelo de atenção que vigora em nossa
sociedade em relação à saúde pública.
Caminhando com o coração, Carlos Signorelli apresentou o caminho feito
pela Igreja nestes quase cinquenta anos de Campanha da Fraternidade e nele o
seu compromisso com a sociedade e o Reino de Deus, ao afirmar “A Campanha da
Fraternidade é o espaço para avançarmos na formação de uma consciência crítica de
todos os cidadãos, inclusive daqueles e daquelas que não professam a mesma fé,
mas têm responsabilidade social para com a humanidade, por tanto a Campanha da
Fraternidade deve ser assumida por toda a sociedade, mas naturalmente que deve
ser destaque em todos os “espaços” do catolicismo principalmente nos momentos das
homilias do período litúrgico quaresmal, nele é importantíssimo esse destaque. Neste
período há um número significativo de pessoas sensibilizadas à conversão,
portanto a liturgia quaresmal nos oferece elementos para avançarmos em águas
mais profundas” e nelas fazer a “saúde se difundir sobre a terra”. O Sr Carlos Signorelli
ao fazer esta afirmação respondeu a um dos apontamentos apresentados no
processo de avaliação da Campanha da Fraternidade, que reconhece que ainda não
há um pleno engajamento do clero na dinamização da Campanha.
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