Com a certeza que Política se faz caminhando,
convido você a caminhar comigo. Somos homens e mulheres que acreditam e juntos podemos manter viva a utopia de que um outro mundo
é possível, neste mundo seremos fortes, porque haverá partilha do pão e do
poder, logo não reinará a fome e outros medos que nos envolvem neste momento de
nossa história.
Acreditem! Do
medo ao barro, foi se consolidando a minha caminhada na Política, um longo
processo que fiz até aqui, primeiro com minha família e ela me conduziu aos
lugares que eu poderia encontrar Deus. Foram tantos lugares, inclusive na
Política. Lembro-me dos primeiros, com a implantação das CBEs (Comunidades Eclesiais
de Base) na diocese de Umuarama/PR. Naquele momento cantávamos:
“Fica sempre, um pouco de perfume, nas
mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas. Dai um pouco do que
tem a quem tem menos ainda, enriquece o doador e faz sua alma ainda mais linda
(...)”.
Era
década de 80, aflorava em todo país um desejo de mudança, recalcado por longas
décadas de sofrimento, e o capitalismo entre outras coisas provocava o êxodo
rural. As famílias migravam para os grandes centros e a juventude alimentava
seu sonho embalada na melodia de Geraldo Vandré “Para não
dizer que não falei das flores”.
Surgiu
a PJ (Pastoral da Juventude), eu era adolescente e morava na zona rural na
região noroeste do Estado do Paraná. Ao completar 15 anos fui participar da PJ.
Nesta região, como em outras do Brasil os Jovens migravam para os grandes
centros na busca por melhora, pois o sistema propiciava pensar que não tínhamos
valor morando na roça. Neste período junto com as CEBs passamos a cantar assim:
“Não é preciso ser filho de doutor,
jovens da roça também tem valor” ou “A juventude é uma semente, que Deus na terra
semeou, tornou-se flor tornou-se gente e o mundo nunca mais parou”.
Neste
espírito celebramos 1985, “Ano Internacional da Juventude”, no embalo pelas “Diretas Já” e depois pelo processo Constituinte
que mobilizou todo Brasil, começamos a realizar eventos para enviarmos nossos
representantes à Brasília para, participarem das manifestações em defesa das
Políticas Públicas. Me orgulho disso! Mas, muitas vezes tínhamos que recuar,
pois também vivíamos a Era do cassetete.
As formas de repressão eram as mais diversas e por
causa de meu posicionamento Político, fui
“convidado a se retirar do trabalho” e por temer outras consequências em agosto
de 1988 migrei para Campinas e no ano seguinte para o Jardim Amanda em
Hortolândia, onde resido até hoje.
O “mundo” que não era capaz de defender Politicas
Públicas para a juventude, na década de 90 se justificou afirmando que a
juventude dos anos 70 e 80 foi uma juventude “depravada”, e em 2000 chamou os
jovens dos anos 90 de “geração coca cola”. (reflita sobre isso).
Percebi que não
poderia deixar de clamar pela defesa dos direitos das pessoas e pela
implantação de Políticas Públicas. Muitas vezes, quis me calar, mas clamei e
acreditei! Esse nó, que chamamos de Política Pública, ainda está na minha
garganta, porém aprendi que é um processo, e que a Política ainda é a
possibilidade de um grito que ainda precisa ser dado.
Sonho e convido você
a vir gritar comigo por Políticas Públicas emancipatórias e por uma sociedade em
que reine a justiça social.
Na experiência com
Deus, aprendi que a Fé é pessoal e nos relatos Bíblicos que Deus é Espirito,
portanto, sopra onde quer: embora o homem, às vezes pensa que pode mudar esta
possibilidade, e soprar em outra direção.
Por minha Fé,
reconheço que o homem não muda Deus, mas Deus também não muda o homem se esse
não estiver convencido que sua missão é mudar o mundo e para mudar o mundo ele
deve reconhecer o rosto de Deus estampado nas diversas faces humanas, em
algumas delas já desfigurado.
Senhor! Que eu tenha
coragem de assumir e defender os muitos rostos desfigurados, de ser oleiro em
seu projeto fazendo da Política um caminho para a Paz, com ética e
responsabilidade social.
Esta não é uma
missão fácil, mas possível se estivermos juntos. Vocês são testemunhas do
desenvolvimento de nossa cidade, pois neste final e início de século travamos
lutas pela falta de água, pelo “asfalta já”, por políticas públicas de
assistência, ou seja, da vergonha ao orgulho de dizer “eu sou de Hortolândia!”
É esta a experiência de Deus que estou fazendo desde 1989 quando a comunidade
do Jardim Amanda me acolheu.
Neste ano, vamos
fazer mais uma escolha, nela definir a continuidade ou não de um projeto,
portanto, pensem na Hortolândia dos muitos rostos e também no legado que você
quer deixar aos filhos e filhas dessa cidade.
Eu sou parte de um
projeto que vocês conhecem. Desde 2005 faço parte do governo de Ângelo Perugini, e tive a
oportunidade de atuar em diversas instâncias sendo a última delas, como chefe
de Gabinete. Este projeto representa um grande avanço, mas há muito ainda por
fazer, por isso é “Hortolândia daqui para melhor”,
porque “Juntos somos fortes”.
Peço e conto com seu
voto
Abraço Fraterno
Toninho Evangelista - 13120 - Vereador
Meira - Prefeito 13 e Renata Belufe -
Vice